Não incomodar. Esse cartaz que colocamos na porta quando temos coisas mais importantes para fazer do que dar atenção a qualquer coisa que venha do exterior. Aquela tecla mágica do telemóvel que nos salva da procrastinação porque um assunto urgente proveniente de qualquer parte do mundo já não nos interpelará sob a forma de notificação. A mesma tecla que salvou tantos concertos quando a única música que queremos ouvir vem do palco. O meu estado de paz é interrompido pelas pessoas que não conseguem respeitar o meu desejo de não ser incomodado e reajo com um arrebate que acalma mal recupero a concentração. Afinal, só quero desfrutar do silêncio, da nota, da linha melódica. Tenho direito! Portanto, façam favor de não incomodar.
Do not disturb. That sign we hang at the door when we have more important things to do than to think about anything from the outside. That magic button on your phone that saves you from procrastination because an urgent matter coming from anywhere in the world will no longer call you in the form of a notification. The same button that has saved so many concerts when the only music we want to hear comes from the stage. My state of peace is interrupted by people who can’t respect my desire not to be disturbed and I react with an impulse that calms down as soon as I regain my concentration. After all, I just want to enjoy the silence, the note, the melodic line. I’m entitled to it! So, please, do not disturb.
A 3’ solo piece for violin, compulsory piece for contestants of the Prémio Jovens Músicos Antena 2 (Young Musicians Antena 2), 2020/2021 edition.